1.
ZOONOSES: Segundo a Organização Mundial da Saúde são doenças ou infecções
naturalmente transmissíveis entre animais vertebrados e seres humanos. Isto
significa que o animal ou pessoa pode estar doente ou infectado (tem o parasita,
mas não tem a doença, mas pode transmitir este parasita para outro animal ou
pessoa e ficar doente ou não).
Zoonoses podem ser adquiridas quando pessoas entram em contato direto com
animais doentes ou vice-versa , através de alimentos contaminados (água não
tratada, carne crua ou mal cozida e seus derivados, leite cru ou seus derivados
e através de vetores ou reservatórios.
3.
HOSPEDEIRO: É um ser vivo, o homem ou outro animal, inclusive
aves e artrópodes que oferecem condições naturais, subsistência ou alojamento a
um agente infeccioso.
O hospedeiro em que o parasita atinge a maturidade ou passa sua fase
sexuada se denomina Hospedeiro Primário ou Definitivo, aquele em que o parasita
se encontra em forma larvária ou assexuada, de Hospedeiro Secundário ou
Intermediário.
4.
VEÍCULOS: São os objetos ou materiais contaminados que servem de meio mecânico
para um agente infeccioso ser transportado e introduzido em um hospedeiro.
São exemplos: vestuário, roupas de
cama, utensílios de copa e cozinha, instrumentos cirúrgicos, objetos de uso
pessoal usados por outros (fômites), partículas de solo, poeira em suspensão,
ar, água, alimentos, produtos biológicos como sangue para transfusão.
6.
CONTAMINAÇÃO: Quando o agente está presente nas roupas, objetos,
água, solo, alimento (alimento contaminado) que entrando no hospedeiro pode
ocasionar doença.
7. FONTE
DE INFECÇÃO: É a pessoa, animal, objeto ou substância da qual um
agente infeccioso passa diretamente para o susceptível. Quando a fonte de infecção é um ser inanimado pode ser chamado de
veículo.
9.
INFESTAÇÃO: É o alojamento com ou sem reprodução ou desenvolvimento na superfície do corpo ou na roupa. Também pode-se
designar quanto à presença de ratos e insetos em determinado lugar (solo
infestado).
10.
PERÍODO DE INCUBAÇÃO: É o intervalo de tempo entre o momento em que
ocorre a infecção ou infestação e o aparecimento das primeiras manifestações da
doença.
11.
PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE: É o período durante o qual o
agente pode ser transferido, direta ou indiretamente, de um indivíduo a outro ,
este outro pode ser um homem, animal ou vetor ou de um vetor ao homem ou
animal.
12.
PERÍODO PATOGÊNICO: É o intervalo de tempo que vai da entrada do agente
no hospedeiro até a resolução final (cura ou morte).
13.
PERÍODO PRÉ-PATENTE: Intervalo de tempo que vai desde a penetração do
agente no organismo do hospedeiro até o momento em que sua evidencia se torna
possível pelos meios diagnósticos disponíveis.
14.
PERÍODO PRODRÔMICO: É o tempo que vai do momento em que surgem as
primeiras manifestações, ainda pouco definidas, da doença até que os sinais e
sintomas se tornam definidos possibilitando o diagnóstico.
15.
SINTOMA: É qualquer alteração que
uma pessoa tem em seu organismo, podendo ou não consistir-se em um indício de
doença e só ela pode perceber e dimensionar não havendo aparelhos que possam
medir (dor de cabeça).
16.
SINAL: São as alterações percebidas
ou medidas por outra pessoa através de equipamentos específicos. Pode ser
percebido por outra pessoa sem o relato ou comunicação do paciente (febre).
17.
PATOGENICIDADE: É a qualidade que tem um agente de produzir danos
ao organismo. Pode ser definido em termos percentuais como sendo o número de
casos da doença dividido pelo total de infectados multiplicado por 100.
18.
VIRULÊNCIA: É a intensidade da manifestação clínica da doença,
traduzida pelo grau de severidade acarretado ao hospedeiro traduzido em caso
leve, grave ou fatal. Pode ser demonstrado percentualmente dividindo o número
de casos graves ou fatais pelo total de casos da doença e multiplicado por 100.
19.
LETALIDADE: É o maior ou menor poder que tem uma doença em
provocar a morte. É calculado entre o número de óbitos por determinada causa e
o número dos que foram realmente acometidos pela doença.
20.
MORBIDADE: Avalia o nível de saúde e aconselha medidas para melhorar o estado
sanitário da comunidade se apresenta como Incidência e Prevalência. A morbidade
se avalia relacionando o número de casos de uma doença pela população total.
21.
PREVALÊNCIA: É o número de casos
existentes num determinado período de tempo, casos novos ou não, mas casos
existentes, dividida pela população total ou amostrada da área avaliada multiplicado
por 100, 1.000, 10.000 ou 100.000.
22.
INCIDÊNCIA: É a razão entre o número de casos novos de uma
doença que ocorre em uma comunidade, em um intervalo de tempo determinado e a
população exposta ao risco de adquirir referida doença no mesmo período
multiplicado por 100, 1.000, 10.000 ou 100.000.
23. INFECTIVIDADE: É a
capacidade do agente de causar infecção, ou seja, de invadir, instalar-se e
multiplicar-se no indivíduo. Seu conhecimento permite prever a intensidade de
propagação da doença na população.
24. CAPACIDADE IMUNOGÊNICA: É o
potencial do agente em provocar, no hospedeiro, um estímulo imunitário
específico.
25. RESISTÊNCIA: É a
habilidade do agente em superar as adversidades do ambiente, na ausência do
parasitismo, isto é, fora do hospedeiro e aos fatores de defesa do organismo.
26. PERSISTÊNCIA: É a
capacidade de um agente, uma vez introduzido numa população, permanecer por
tempo prolongado ou indefinidamente. É uma característica estritamente
relacionada ás demais citadas anteriormente.
27.
JANELA IMUNOLÓGICA: É o intervalo entre a infecção de um vírus e a
detecção pelos exames laboratoriais.